#shemá Israel
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[Oração] Ouça, ó Israel (shemá yisrael)
Deuteronômio 6: 4-9 Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas essas palavras que lhe ordeno esejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se…
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La ley no está por encima del Amor...
¡Ven Espíritu Santo! 8 de marzo de 2024 -lecturas- San Juan de Dios #DíaInternacionalDeLaMUJER Amigos, nuestro Evangelio presenta lo que los antiguos israelitas llamaban el shemá: “Escucha, Israel, el Señor tu Dios es solo Señor”. ¿Podría invitar a todos a hacer un examen de conciencia sobre la base del shemá? ¿Es Dios el único Señor de tu vida? ¿Quiénes o cuáles son sus rivales para llamar tu…
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Shemá Israel: Adonai Eloheinu, Adonai Echad. Ouça Israel: o Eterno é nosso D'us, o Eterno é Um.
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As Treze Middot
Os Cabalistas estabelecem a sua doutrina Sefirótica no apelo de Moisés para poupar o povo judeu após o pecado dos espiões:
"Senhor, Senhor, Deus Compassivo e Misericordioso, lento para a cólera, rico em bondade e em fidelidade, que conserva sua graça até mil gerações, que perdoa a iniquidade, a rebeldia e o pecado, mas não tem por inocente o culpado, porque castiga o pecado dos pais nos filhos e nos filhos de seus filhos, até a terceira e a quarta geração”.
Ex 34,6-7
Os Nomes Divinos listados neste versículo são chamados de Middot ([מידות], "Propriedades de Deus"), que os Cabalistas enumeram em treze. A teologia sefirótica, que inclui a doutrina de Middot, estabelece uma ligação com o Shemá, a Oração que encapsula toda a essência do Monoteísmo no judaismo:
שְׁמַ֖ע יִשְׂרָאֵ֑ל יְהוָ֥ה אֱלֹהֵ֖ינוּ יְהוָ֥ה אֶחָֽד
"Shemá Israel, Yahweh Eloheinu Yahweh Echad"
"Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.".
Dt 6,4;
Os Cabalistas observam que o valor numérico de Echad (EChD [אחד], "Um", "Unidade") é igual a 13.
Tanto quanto podemos julgar pela sistematização clássica apresentada por todas as obras populares, ou mesmo obras especiais acessíveis ao leitor comum, um desses ensinamentos, sobre o qual permanecemos o mais silenciosos possível, seria a distinção das Treze Middot em Dez mais Três; Três atributos seriam preeminentes sobre os outros Dez. Abraham Cohen de Herrera acrescenta que acima do mundo de Azilut (emanação), existem três “Luzes” Supremas. Ele usa o excedente de Zohar (I, 26a) para apoiar este princípio.
(fontes)
Observe a ausência desta distinção entre os críticos comuns e extraordinários da Cabalá. Não acreditamos totalmente sem fundamento que seja este ternário hiperazilútico que está em questão. Estamos ainda mais inclinados a acreditar nisso, porque se Herrera desperta nossa atenção, Cordovero, por sua vez, também fala em termos formais dessas três Luzes que não são Sephiroth. Este rabino também afirma repetir a tradição dos antigos mestres. Ele posa com os outros seguidores da Sabedoria secreta de seu tempo como herdeiro da era Tannaíta e Gaônica. Ao esconder ou ignorar esta parte da doutrina esotérica, ela deve ter sido perdida. Vemos poucas outras explicações para o silêncio impressionante dos autores, Cabalistas ou adversários, que lidaram com estas questões. O próprio Benamozegh, geralmente tão prolixo, fica em silêncio. Ele prefere, além disso, desfigurar os ensinamentos Cabalísticos em lugares delicados.
Designados por vários nomes, como Luzes, Portas, Gotas, Nomes ou Graus, essas Três Middot estão contidas no Ayn Soph, são suas Naturezas ou Essências íntimas. Parece não haver dúvida de que esta teoria era conhecida pelos Mestres da tradição esotérica. Eles sempre confiam no Zohar. Um dos grandes Sábios que o teria perpetuado é notavelmente aquele que foi a última ilustração do Gaonato, rabino Hai. Mas temos pouca esperança de que as obras deste teósofo sejam analisadas tão cedo. Tal como acontece com todos aqueles que seriam as testemunhas mais importantes, desde a escola de Shimeon bar Yochai, da doutrina cabalística, os racionalistas têm apenas um zelo: o de desacreditar, a suspeita de inautenticidade nos seus escritos, se, por algum acidente, alguns fragmentos de doutrina esotérica foram revelados. A propósito, um esforço desperdiçado, pois essas doutrinas são encontradas nos pricipais autores da Cabalá.
Moses ben Nachmanides, Menachem Recanati, e Bechai expõem esta teoria de 10 + 3 Middot. Bechai, chega a relatar que Saadia a teria ensinado. Aqui está o que ele declara:
"Se existem Treze Middot, não existem tantas Sephiroth. O mistério é que as Três Middot Supremas são preeminentes no denário sefirótico e são a substância da Raiz das Raízes. Designamos essas três Luzes do Alto sob o nome de Luz Eterna Primitiva (Aur kadmôn) — (ou Luz interna Eterna) (Aur pehim kadmôn) — de Luz Resplandecente (Aur metsahtseha), e de Luz Pura (Aur tsah), os três nomes são um, uma única substância na Raiz de todas as Raízes da qual emanam as dez Sephiroth. A Raiz de todas as Raízes significa Ayn-Soph. Isso significa que elas são indescritíveis para a inteligência humana."
O autor desenvolve informações esotéricas. É destas Três Luzes que surgem o Pensamento puro (Mehaschaba ha-tâor), a Ciência (Daat) e a Compreensão (Schekal). Através deles essas chamas espirituais recebem o seu ser umas das outras. O Pensamento Puro é a primeira Sephirah, a Ciência é a segunda, a Inteligência a terceira. As “Chamas Espirituais” são as outras sete Sephiroth.
Observaremos que ainda existe uma variedade de nomes em comparação com as Sephiroth. Mas – e isto é apenas o que importa – há unidade de doutrina. Este ensinamento que transmite o do início da Idade Média - a era Gaônica - e os grandes comentaristas cabalistas dão às Sephiroth este nome ou aquele que lhe corresponde.
A importância destes princípios é óbvia. São de grande interesse para a história das ideias teológicas em geral e das intuições intelectuais de Deus entre os judeus em particular. Confessamos que não entendemos a afirmação de Molitor quando diz: “A Cabalá não conhece a distinção entre a Divindade 'em si' e a sua manifestação. Porque, como toda antiguidade, só existe do ponto de vista da exterioridade. Esta distinção só ocorreu para nós graças ao Cristianismo, que foi o primeiro a abrir a interioridade oculta à mente humana. Os Cabalistas, portanto, começam imediatamente com as Sephiroth ou a Divindade que se manifesta, sem falar mais do Ayn-Soph ou da Divindade em si que é muito elevada e transcendente para eles." Não acharíamos isso fora de lugar se nos ensinassem o que a teologia cristã diz mais do que a tradição esotérica judaica sobre o tema da “Interioridade Divina”. Existe alguma parte da Cabalá que escapou à maravilhosa erudição do doutor de Frankfurt? Estaria ele tão apaixonado pela teoria segundo a qual Schelling e alguns outros teosofistas contemporâneos ampliaram os horizontes do intelectualismo místico Cristão, o que, conseqüentemente, o teria levado a julgá-lo como inferior no conhecimento do mistério da teologia cabalística? Independentemente disso, o erro de Molitor é flagrante.
O desenvolvimento da visão de Deus ocorre na hierosofia israelita em estágios lentos. Aos poucos, tênues luzes começam a dissipar, para o pensamento, as trevas do sublime mistério. Porém, como o objeto percebido é o Oculto do Oculto, essas clarezas permanecem obscuras. Também as Três Middot Supremas, sendo a Substância do Ayn-Soph, são elas próprias chamadas Ayn-Soph, o Infinito. Isto significa que em Deus, apesar da operação da fecundidade interna, nenhuma mudança ocorre; e que, em relação à nossa inteligência, Deus é a “Grande Figura” diante da qual as “cortinas” não foram fechadas.
Se tivermos manifestado queixas inspiradas no silêncio dos exegetas judeus sobre o que há de mais interessante nas suas doutrinas filosóficas e religiosas, esta queixa é apenas relativa à vantagem que teríamos em seguir sem interrupção a corrente do esoterismo hebraico através dos séculos, desde Simeon bar Yochai aos Cabalistas modernos, Luria e Cordovero, através de Hai, Nachmanides, Recanati, Bechai, Meïr ben Gabbaï e Hayiat. Estudar e popularizar os ensinamentos dos teólogos místicos judeus não pode forçar ninguém a adotar tais ensinamentos, já que no Judaísmo as mesmas pessoas que falam da heterodoxia do Zohar repetem-nos que “não existem dogmas”. Notemos que a doutrina exposta por todos os Cabalistas anteriormente mencionados é de fato aquela que o Zohar revela.
“Existem três graus distintos, embora todos formem um, eles estão unidos e não separados um do outro. »
(II, 63 a.)
O Zohar fala em outro lugar, e frequentemente, destes “três graus” da essência divina, os três graus sublimes que são designados sob três Nomes, e que nenhum olho nunca viu antes, exceto Deus ele mesmo.
(II, 97 b.)
“O Espírito Supremo é composto de três espíritos unidos que formam um só."
(III, 26 a.)
“Existem três Luzes supremas e sagradas que formam uma e que são a síntese da Lei.”
(Z., III, 36a).
“Existem três graus, e cada grau subsiste por si mesmo; e todos eles são um só, estão unidos de tal maneira que um não pode ser separado do outro."
(Z., III, 65a.)
Das Três Luzes esplêndidas, ocultas e sutis (holamôtli v’ daqim), que ainda são o Ayn-Soph, dependem as Dez Sephiroth. Como já observamos, um dos arranjos simbólicos segundo os quais eles estão organizados forma o que os Cabalistas chamam de “Árvore”. Comparamos o todo Sefirótico à raiz, ao tronco e aos ramos; tudo isso constitui uma Unidade. Também os imprudentes que separam a raiz, o tronco e os galhos são comparados aos que “cortam as plantações”.
As Sephiroth estão relativamente preocupadas com o conhecimento do Infinito, os aspectos ou "vestimentas" de Deus. Elas são, segundo uma comparação familiar aos sábios, como o Corpo do qual Deus é a substância. À medida que a Alma está revestida do Corpo, o Criador está revestido das Sephiroth que emanam da sua grande Luz. Novamente, há algo oculto e algo revelado. Assim como Deus é conhecido apenas pelos Seus atributos e pelos Seus atos, também nós os conhecemos apenas pelos Seus efeitos. E é por isso que elas próprias ainda são chamadas, todas as Dez, de Ayn-Soph.
(fonte)
As Sephiroth formam uma unidade múltipla. Se elas são emanadas ou criadas, Infinitas ou Finitas, os comentaristas cabalistas estão divididos em duas escolas. Alguns pensam que a Causa Primeira, nem implícita nem explicitamente, está incluída entre as Sephiroth. Agora, o Mundo da Emanação Sephirótica (Atzilut) contém a substância da Divindade. A Emanação não está separada do Princípio emanativo. O texto memorial desta doutrina é o de Gênesis 2,10: “Um rio saía do Éden para regar o jardim". Os puros herdeiros da tradição esotérica, aqueles que afirmam repetir informações Tannaítas e Gaônicas são categóricos: Sephiroth nêêtsêloth v io nibrâoth. (As Sephiroth são emanadas e não criadas.) Atzilut esser sephiroth hou êtsêm Hé (A Emanação [Atzilut] das Dez Sephiroth é a substância da Divindade). (Meïr Gabbaï.) Manassés ben Israel (Quest. III no Ex.) considera uma conciliação;
“É verdade que todos os Cabalistas afirmam que as dez Sephiroth ou Luzes Divinas emanam da Causa Primeira e permanecem unidas a ela, como a chama com o carvão, os raios solares com o sol; se, eu digo, a Divindade ali é infundida, podemos reconciliar os Filósofos e os Cabalistas, pois, assim como este nome é dado às Sephiroth ou Luzes, também é dado à Causa Primeira que brilha nele e é infundida ali."
Filologicamente, Atzilut contém a ideia simultânea de Emanação e União. É o que podemos verificar, por exemplo, analisando a primeira Sephirah, Kether, a Coroa, abstraindo-a das demais Sephiroth.
O primeiro esplendor, muito perfeito, é alternadamente Luz e Escuridão. Ele é representado pelo Aleph, que é em si um símbolo do Infinito Ayn Soph. A Coroa ainda é chamada de Kathar ([כַּתַּר],"Espera"). O memorial bíblico da concepção que esta palavra simboliza é o texto de Jó (36,2); "Espera (כַּתַּר) um pouco e te instruirei. Tenho ainda palavras em defesa de Deus." Esta Sephirah inicia a revelação dos Mistérios Divinos, mas como observamos anteriormente, esta Luz é ao mesmo tempo Obscura (É preciso se acostumar com esta linguagem, ela tem sua equivalência na teologia mística Cristã que é autenticamente chamada de Teologia Secreta). Assim que há uma revelação, a cortina se fecha, vemos uma luz imperceptível e, além disso, não a captamos em si. Ela aperta os olhos de um lado para o Infinito. Luria abstrai-a, na sua Árvore Sefirótica. Alguém poderia acreditar que os Cabalistas hesitam em fechar muito rapidamente as cortinas que interceptam a região sublime do Ayn-Soph da visão de nossa mente, ou, melhor dizendo, antropomorfizado muito rapidamente em relação ao Ser Divino.
Do que se trata, de fato? A Manifestação Divina ocorre, sabemos agora, por uma Emanação do Mundo, portanto chamado de Atzilútico (atributos = emanação). Isto é o que a Cabalá quer dizer com "tomar uma forma” (Dioukna). Seu simbolismo é o do Homem do Alto ou Adam Kadmon.
O medo causado ao Hebraísmo pelo Antropomorfismo, é caracterizado por uma famosa palavra de Bereshit Rabba;
"Grande foi a ousadia dos profetas em assimilar a criatura ao Criador, colocando no trono uma forma humana."
Esta é uma alusão à visão de Ezequiel, ou ao Ancião dos Dias de Daniel. Um texto do Zohar ainda nos sugere o temor onde se encontra o pensamento judaico sobre este assunto:
“Deus emanou a forma do Homem celestial (Adam Ilâa), ele a usou como uma 'carruagem' (Merkabah) para descer. Ele queria ser chamado de Jeová. Queria que ele fosse conhecido pelos seus atributos, permitiu que fosse chamado de 'Deus da misericórdia' (Clemência), 'Deus da Justiça' (Rigor), o 'Todo-Poderoso', o 'Deus dos exércitos' e 'Ser'. — Mas ai de quem o compara a um dos seus atributos, menos ainda podemos comparar Deus à figura de um homem."
- "Zohar", II, 42 b.
Uma passagem do Zohar Hadasch, inserida nesta passagem acrescenta:
“A manifestação é produzida por meio da emanação e desenvolvimento do universo espiritual e material por intermédio das dez Sephiroth ou inteligências."
É isso que teremos a oportunidade de analisar a respeito do problema da Criação.
A Cabalá, assim que mostra que o Ser Sem Forma assumiu uma Forma e que desceu sobre a Merkabah, deixa claro assim que se trata do Infinito: a Coroa é, portanto, também um Não-Ser, a Sabedoria (Chokhmah) é “alguma coisa”. A Forma não é um problema à parte, independente do Ayn-Soph. As Sephiroth, que são intermediárias, são simultaneamente Infinitas e Finitas. Finitas em relação ao Absoluto e Infinitas em relação à Criação.
Era necessário suavizar a inteligência a estas fórmulas contraditórias. Mas involuntariamente pensamos em outra teologia que nos permite julgar o vocabulário da Cabalá menos bizarro do que parece ser.(Nota: Não nos lembramos desta teologia – que não é nada medieval – onde encontramos fórmulas deste tipo: “Ele se tornou e não se tornou”, genètos kaï agenètos.[Santo Inácio, "ad. Smyrn.", 7]) E além disso, quanto mais estudamos a tradição Cabalística, mais estamos convencidos de que estamos estudando as formas universais do espírito humano, sem insultar os Anti-Cabalistas e racionalistas de todos os tipos, entendendo-os nesta categoria de ordem inferior.
Não nos surpreendamos, portanto, ao observar esta dupla face sob a qual os Cabalistas consideram uma Sephirah, ela tem um “extremo” e um “íntimo”. O Aleph, como acabamos de dizer, é um símbolo de Ayn Soph ou de Kether. Agora, existe um Aleph tenebroso e um Aleph luminoso. Deus é visto e não é visto. Ele inclui as Três primeiras Sephiroth: Kether, Chokhmah e Binah, e as Sete Sephiroth inferiores que são chamadas Sephiroth do Conhecimento e da Construção. Neste caso, são consideradas sob a relação cognitiva, no outro, sob a relação cosmosófica.
Para resumir tudo o que dissemos até agora, parece apropriado reproduzir pelo menos um fragmento do texto conhecido como “Oração de Elias” e contido no Tikkunei HaZohar. Esta parte dá uma fisionomia exata da questão e servirá de verificação para nossa discussão.
"Mestre dos mundos! Tu és Um, mas não em número. Você é Aquele que é o Mais Alto dos Altos, o Mais Oculto dos Ocultos; nenhum pensamento pode agarrá-lo.
Tu és Aquele que despachou dez retificações (Tikkunim) e as chamou de dez Sephiroth, com as quais conduzir os mundos ocultos que não são revelados e os mundos revelados. E com eles você se esconde da humanidade. E Tu és Aquele que os une e os unifica, e na medida em que Tu estás dentro deles, qualquer um que separar uma destas dez sefirot dos seus companheiros é considerado como se tivesse feito uma separação dentro de Ti.
E estas dez Sephiroth procedem de acordo com a sua ordem: uma longa (o eixo direito), uma curta (o eixo esquerdo) e uma intermediária (o eixo médio). E Tu és Aquele que as conduz, e não há ninguém que Te conduza, nem acima, nem abaixo, nem de qualquer lado.
Tu arranjastes roupas para elas, das quais voam almas para a humanidade. E Tu arranjaste muitos corpos para elas, assim chamados em comparação com as roupas que os rodeiam, e como um todo eles correspondem aos membros da forma humana.
(...)
Kether – esta é a Coroa da Realeza (Kether de Malkuth), da qual se diz 'Desde o princípio Eu predisse o futuro.(fim)' (Isaías 46,10). E este é o crânio (contém o Mistério) do tefilin interno, que encontra a sua verdadeira solução em Javé (o valor numérico dos respectivos nomes das letras do Tetragrama somados, i.e., Yod [יוד] + Hê [הא] + Vav [ואו] + Hê [הא], é 45), que é o caminho de Atzilut.
E isso rega a Árvore em seus galhos e galhos, assim como a água rega a Árvore e ela cresce com essa rega.
Mestre dos Mundos! Tu és Aquele que é a Causa das causas e a Fonte das fontes, Que rega a Árvore com este fluxo. E esse fluxo é como uma alma para o corpo, porque é Vida para o corpo.
E não há imagem ou semelhança sua, por dentro ou por fora.
E Tu criaste os Céus e a terra, e deles enviaste o sol, a lua, as estrelas e as constelações. E na terra enviastes árvores, gramíneas, o Jardim do Éden, arbustos, animais, animais, pássaros, peixes e a humanidade - para tornar conhecidas através deles as coisas do Alto, e como Você conduz as coisas no Alto e Abaixo, e como Tu lhes fazes conhecer as coisas do Alto desde as coisas de Baixo, e não há ninguém que Te conheça.
E além de Vós, não há unidade no Alto ou Abaixo. E Vós sois reconhecido como a Causa de tudo e o Mestre de tudo.
E cada Sephirah tem um Nome conhecido, e com estes são chamados os anjos. Mas Tu não tem Nome conhecido, porque Tu és Aquele que preenche todos os Nomes. E Tu és a conclusão de todos eles. E assim que Tu se afasta deles, todos os Nomes permanecem como um corpo sem alma."
(...)
Se, de acordo com o que observamos anteriormente, a Cabalá considera as Três Luzes mais esplêndidas abstraídas das outras Middot, parece que mais uma vez introduz uma distinção na totalidade Sefirótica. Conta a década em Três mais Sete. As Três primeiras Sephiroth são chamadas de Intelectuais, as outras Sete formam o desenvolvimento do Conhecimento (Daat). Daí Menachem Recanati dizer;
"As dez Sephiroth são chamadas de atributos do Santo, bendito seja, aderindo (dobqim) ao Santo, bendito seja, como a chama do carvão, emanando Dele, elas foram os instrumentos da criação de o mundo, como está escrito - 'Foi pela Sabedoria (BeChokhmah) que o Senhor criou a terra, foi com Inteligência (BitBinah) que Ele formou os Céus. Foi pela Ciência (BeDaatol) que se fenderam os abismos' (Pr 3,19-20)."
O “Conhecimento” que não é uma Sephirah o é na medida em que é o reflexo da Coroa abstrata da árvore Sefirótica. O Bahir, que interpreta o ensinamento tradicional, diz:
“O Santo, bendito seja ele, possui dois tesouros, um dos quais se chama Chokhmah, o outro Binah, estes são os dois Graus da Essência Divina que é composto de três e ao qual conduzem os sete graus da Árvore Sefirótica."
(Z., I, 381a.)
Notamos que o Talmud diz:
"Tão grande é o Conhecimento que foi considerado digno de ser incluído entre os dois nomes principais de Deus, pois está escrito: Deus é o Eterno do conhecimento."
- "Berakoth", f. 33)
O trabalho das Sete Sephiroth inferiores pode torná-las compreendidas pela inteligência humana; A Inteligência (Binah) é menos compreensível que o setenário Sefirótico, a Sabedoria (Chokhmah) é ainda muito menos compreensível, e a Coroa (Kether) permanece completamente incompreensível.
A década Sephirótica, como objeto de especulação, pode ser dividida de diferentes maneiras. Acabamos de ver isso observando que os Cabalistas ensinam a divisão por 3-7. Molitor, sobre o tema do arranjo das emanações sephiróticas, dirige certas críticas matizadas a Joël e a Franck. Vamos reproduzi-las, pois são de interesse geral para a apresentação do sistema Cabalístico. Depois de citá-los, acreditamos ser nossa vez de prestar alguns esclarecimentos.
“Devemos antes de tudo notar, que teria sido muito mais desejável para a clareza da exposição para Joel, como também para Franck, em vez de dividir as Sephiroth em três Trindades (que, em verdade, é encontrada no Zohar e entre os Cabalistas) ter, no entanto, seguido a divisão que normalmente se apresenta no Zohar e entre todos os Cabalistas antigos e modernos, segundo a qual as dez Sephiroth são ordenadas nas três superiores, as seis médias e a inferior, isto é, o sétimo (ou respectivamente o décimo) que constitui o ponto de conclusão e a união do todo. — Um estudo da Cabala de quase quarenta anos nos convenceu de que a divisão acima mencionada em três trindades, que também foi adotada pelos Cristãos que expuseram a Cabala, não nos revela completamente a essência das Sephiroth, visto que três apenas forma o número do geral e quem se apega a ele só se move nas generalidades, sem conseguir encontrar uma passagem orgânica viva em direção ao particular e ao concreto - algo que não está disponível para nós fornecido apenas nos números 6 e 7. Consequentemente, do ponto de vista da generalidade abstrata, o particular e o concreto aparecem como inteiramente arbitrários, sem qualquer necessidade interna, e, em particular, não vemos absolutamente por que o sistema das Sephiroth, com 3 vezes 3,. ainda não está completo, - por que, além do Yesod (a Base), o ponto final deste 3 vezes 3 - ainda deve haver uma décima Sephirah, como a última coroação? Porque, obviamente, não se enquadra confortavelmente nesta trilogia, só com dificuldade o conseguimos introduzir no conjunto. Esta falta de necessidade interior, Joel sentiu bem, quando disse: 'Finalmente, para a intuição dos atributos da ordem da natureza, está posto, não, como seria de esperar, a Base ( Jesod), mas o Reino (Malkuth) porque esta última Sephirah, além de representar a harmonia de todas as outras, ainda é a mediadora entre as Sephiroth e os números inferiores. Qualquer pessoa sem preconceitos verá a natureza artificial desta explicação. Pois, se a Cabalá postula o membro intermediário unindo os dois extremos para toda a tríade, não podemos entender por que, para a tríade inferior, ela se afasta desta regra, aqui atravessa completamente o terreno mediador, e em seu lugar substitui uma décima Sephirah como sendo o ponto de encontro propriamente dito, visto que o ponto de conclusão da terceira tríade também pode constituir a harmonia de todas as outras Sephiroth e ao mesmo tempo formar a passagem dos mundos superiores para os mundos inferiores, sem precisar sequer de uma décima Sephirah. Com as divisões 3, 6 e 7, a segunda e a terceira tríade, relativamente distintas, não formam duas unidades separadas, mas formam um todo na Sephirah de Tiphereth, ou seja, o Partzuf Zeir Anpin, e tanto que a tríade superior de onde tudo flui forma a unidade, e as seis Sephiroth médias, a oposição desenvolvida dos opostos, que requer necessariamente uma reunificação harmônica que se encontra na sétima (ou respectivamente na décima Sephirah)."
Molitor acrescenta:
“Devemos notar que se, de acordo com Joel, as três Sephiroth superiores são designadas como Devir, a Sephirah do meio ou Tiphereth ou Jeová como sendo o 'Ser' e a força criativa e preservadora, e finalmente a Sephirah de Malkuth como sendo o governo do mundo, isto só deve ser entendido no sentido de que, em cada um destes três graus, todas as propriedades se encontram unidas e que a diferença está apenas na maior ou menor manifestação dessas propriedades."
As observações de Molitor referem-se ao arranjo da árvore Sephirótica. Agora, o mundo Atzilutico evolui de três em três, porque emana das três luzes supremas: “Assim como o Santo Ancião é representado pelo número 3, todas as luzes são de natureza tripla”. Contudo, não é correto dizer que a evolução Sefirótica, apresentada em modo ternário, é especial para autores Cristãos. Este modo tornou-se clássico entre os autores modernos, de uma fé ou de outra. Então, em última análise, esta divisão é zohárica. Os autores que o descrevem com exclusão de todos os outros estão incompletos; isso é tudo. Os antigos estudos ignoraram esta especialização. E parece-nos que não foi apropriado discutir a escolha da divisão formal a introduzir na década das emanações. Porque a complexidade da Cabalá inclui ambas as divisões às quais Molilor alude. Aqui está o que acreditamos que seria mais preciso expressar.
Podemos considerar as Sephiroth: 1° Como um todo: uma unidade de 10; 2° a coroa abstrata das outras 9; 3° em ternário, construído horizontalmente ou verticalmente; 4° dividido em 3 + 7; 5° dividido em 3 + 6 + 1. Também podemos organizá-los em círculos ou de múltiplas maneiras como podemos ver nas tabelas inseridas no Kabbala Denudata.
Além disso, é verdade que, segundo a atribuição dos Nomes Divinos, Javé corresponde a Tiphareth. Mas todas as Sephiroth seriam Javé. Só podemos conceber Deus, ensina o Zohar, através de emanações, que são parcialmente visíveis, parcialmente invisíveis. Elas constituem o Nome Sagrado de Deus.
(Z., III, Idr. Zuta, 288 a.)
Deixe-nos dar a explicação deste texto. O yod é o Chokhmah; o ponto do Yod: Kether; Hê é o símbolo de Binah; o Vav designa as seguintes seis Sephiroth: Chesed, Geburah, Tiphereth, Netzach, Hod e Yesod. O segundo Hê corresponde a Malcoutli. Esta é também a razão pela qual chamamos a Jeová o “nome da unidade”, porque o Tetragrama é o nome no qual as dez Sephiroth estão unidas. Esta é também a razão pela qual o nome exposto é chamado Javé (Shem HaMephorash). Por Nele são expostas todas as Sephiroth que manifestam a existência da qual o Criador é a Causa, quando as Forças operam nelas. A 10ª Sephirah é, portanto, muito necessária, caso contrário o Tetragrama não seria o Nome completamente exposto. E além disso, numa analogia perfeita, os cabalistas por vezes reduzem o Yod-Hê-Vav-Hê ao Yod-Hé-Vav como, de fato, podemos considerar em certos casos a divisão Sefirótica 3+6.
Não seria descabido, supomos, chamar a atenção para um facto sobre o qual não pensamos estar enganados. Mas parece-nos que a doutrina dos 13 Middoth Cabalísticos é apenas a amplificação de um ensinamento preservado pelo dogmatismo teológico. Além da questão dos atributos, há também a questão dos antropomorfismos. Notamos que Saadia, Bahya, Hallevi, etc., fazem distinção em todos os atributos e que dão preeminência a três atributos diferentes entre os teólogos, mas concordam em falar de “três atributos essenciais”. Saadia os nomeia: Vida, Poder e Sabedoria. Ele se esforça para estabelecer sua simultaneidade. Conhecemos também os refrões da Cabala, quando esta declara, a respeito do ternário essencial divino, que tudo é Um. Bahya os nomeia: Existência, Unidade, Eternidade; Hallévi os chama de Vida, Unidade, Eternidade, atribuindo-lhes um significado negativo. A Cabalá fala sobre este assunto em graus ou aspectos, recordando a sua Unidade. Dificilmente podemos explicar – permanecendo em terreno lógico – por que certos teólogos do Judaísmo ficaram horrorizados com a pluralidade Cabalística. É verdade que o Esoterismo Hebraico também nomeia este “ternário”, o de Partzufim (rostos, pessoas). Esta palavra é idêntica ao termo grego. Pessoas conscientes do significado antigo que este termo carrega admitirão que não há afastamento do Monoteísmo.
Mas não vamos escorregar para outra área. Preferimos lembrar que a Cabala é um misticismo, e que se aplica ao Ritual, individual ou coletivo, à oração e à adoração.
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6 Av (5783)
La parashá de esa semana fue: Vaetjanán (Deuteronomio 3:23 – 7:11) En esta parashá, Moshé le pide permiso a Dios para cruzar el río Jordán en dirección a la Tierra de Israel. La Torá luego repasa los Diez Mandamientos y declara el “Shemá Israel”, la promesa de lealtad del pueblo judío. Misión de kabbalah de Anoji: Llevar la Humanidad al nivel de Adam Kadmon Meditamos lo siguiente para anular…
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Shema Hebreo - Pedro Dabdoub via Spotify
Shemá Israel Adonai Elohéinu Adonái Ejád.
https://es.chabad.org/library/howto/wizard_cdo/aid/670484/jewish/Recitar-el-Shema.htm
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CRISTO É O NOSSO ÚNICO MEDIADOR!
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#REFLEXÃO
O pecado abriu um grande abismo entre DEUS e os homens e a inimizade foi estabelecida por causa da desobediência. As religiões se propõem à mediar esta relação através de rituais, sacrifícios, cumprimento de normas, boas ações ou zelo moral. Contudo, somente CRISTO pode colocar o homem em comunhão com o Seu CRIADOR. O homem, por conta da sua condição, jamais poderia chegar a DEUS, mas DEUS veio ao homem na pessoa do seu Filho Amado. Portanto, entregue a sua vida a JESUS e tenha comunhão com DEUS!
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DEUS é apenas um, manifestado nas pessoas do Pai, Filho e Espírito Santo. No contexto de I Timóteo 2:5, o apóstolo se refere ao Deus Pai, deixando claro que só existe um Pai na trindade. Esta individualidade de DEUS Pai é a mesma ênfase dada no “Shemá” citado por Jesus quando questionado por um escriba sobre qual é o maior dos mandamentos: [Heb. שׁמע ישׂראל יהוה אלהים · אנחנו יהוה אחד ( Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o Único Senhor] (Marcos 12:29.
O nosso mediador também é apenas um, JESUS CRISTO, que é da mesma essência do Pai: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” (Atos 4:12). Muito embora o termo “salvador” é usado mais frequentemente se referindo ao Filho (João 3:17; 4:14; 4:42; 12:47), neste caso, para manter o seu argumento congruente com o fato de que o prazer de DEUS é que todos se salvem, Paulo se refere ao próprio Deus como o nosso salvador (verso 4) e ao Filho como o nosso mediador (Hebreus 8:6). A salvação dos seres humanos é de fato um plano claramente exposto na BÍBLIA onde os três membros da trindade se fazem presente. Escrevendo aos efésios, na abertura da carta, o apóstolo Paulo relacionou a nossa salvação com os três membros da trindade.
• O Pai: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo” (Efésios 1:3).
• O Filho: “e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:5-7).
• O Espírito Santo: “no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” (Efésios 1:13).
O apóstolo faz questão de ressaltar a humanidade de JESUS na sua função de mediador. Para que JESUS fosse o nosso mediador, foi necessário que Ele descesse até a nós, não na sua perfeita natureza divina, mas sim na sua frágil natureza humana, sujeito às mesma tentações que todos os homens estão sujeitos (Hebreus 4:15; Mateus 4:1). Em todos os escritos de Paulo, podemos observar a sua ênfase na humanidade de JESUS: “porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, transbordou para muitos” (Romanos 5:15).
❤No Amor de Cristo,
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Vacilei, tropecei e caí
Vacilei, tropecei e caí Não pude resistir e caí com os olhos perplexos em mim A dor da queda me consome, me fazendo perceber que sou fraco Fraco, miserável e imperfeito. Quem dera, Senhor, não ser assim!
Mas não o consigo e não o sou, o louvor é como se fosse um rasgar em meio a dor; Sim, meu Deus, não é tão fácil, não é tão simples… Quero gritar, quero voltar o meu olhar para Ti e amar-Vos com tudo Escuto a Tua Voz a penetrar minh'alma a dizer: "Shemá Israel", mas, Senhor, o quero seguir E o escuto com dor, com alegria e com louvor
Adentra, Senhor no meu ser e me traz a tua paz, traz Senhor, o Teu Amor, traz-me Senhor a Ti mesmo para mim… Não consigo e não o sou como deveria, mas, há uma pequena gota de querer em mim de conformar-me em Ti, Ah! Dai-me a Ti mesmo e assim serei tudo, terei tudo porque terei a Ti mesmo.
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Mezuzah, o símbolo da nossa proteção
Mezuzah, em hebraico, significa “umbral”
Trata-se de um símbolo profético que, geralmente, é fixado nos umbrais das portas, para nos lembrar, ao entrar e ao sair dos ambientes, que a nossa proteção vem do Senhor, pois Ele é o guardião eterno de Israel.
Deuteronômio 6.6 a 9 e 24: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. O Senhor nos ordenou cumpríssemos todos estes estatutos e temêssemos o Senhor, nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida, como tem feito até hoje.”
Também é um artefato da cultura judaica que contem um pequeno rolo de pergaminho, no qual estão escritas as passagens bíblicas de Deuteronômio 6.4 a 9 e 11.13 a 21 – conhecidas como "Shemá" e "Vehaiá". Tratam-se de promessas e leis instituídas pelo Senhor.
Até hoje, a Mezuzah é colocada nos umbrais de todas as entradas de estabelecimentos, templos e residências dos judeus, a sete palmos da altura do chão, sempre apontada para a parte interna do local, a 45º, para que fique à altura dos olhos.
Em sua jornada, desde o processo de libertação da escravidão do Egito, eles aderiram a simbologias para diferenciá-los dos outros povos, como uma estratégia de preservação.
O primeiro fato ocorreu antes da 10ª e última praga, que consistiu na destruição de todos os primogênitos.
Moisés foi instruído a pedir para que cada família hebreia sacrificasse um cordeiro. O sangue dele foi colocado nos umbrais das casas de todos os judeus, como uma forma de protegê-los do anjo da morte, que invadiu as demais residências.
Enlutado e ciente de que não poderia mais desafiar a ira divina, o Faraó, então, liberta definitivamente o povo hebreu da escravidão.
Este ato também marcou a celebração da primeira Páscoa – “Pessach”, que, no hebraico, significa “passagem”. Assim, eles finalmente iniciam sua jornada rumo à Terra Prometida.
Êxodo 12.1 a 13: “Disse o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito: Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro.
O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura.
Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis. Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do Senhor. Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito.”
O sangue do cordeiro consagrado na primeira Páscoa também é uma referência ao sangue de Jesus Cristo, que nos purifica de todos os pecados e nos protege da ação do anjo da morte.
João 1.29: “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”
Hebreus 10.10: “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.”
1 Pedro 1.18 a 21: “...sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus.”
Outro fato que marcou a história do povo judeu ocorreu durante o processo de conquista de Jericó, durante a liderança de Josué, sucessor de Moisés.
Ele enviou alguns espias para ajudá-lo a traçar uma estratégia. Para que não fossem descobertos, Raabe, uma moradora da cidade que ficou conhecida pelos seus trabalhos como prostituta cultual, hospeda-os em sua casa. Depois daquele encontro, ela se converte ao Senhor.
Para que Raabe e os familiares dela fossem preservados durante a invasão de Jericó, os espias a aconselham a manter no umbral de sua janela o mesmo cordão vermelho que fora usado para que eles saíssem daquela casa e, assim, passassem despercebidos pelo exército inimigo.
Josué 2.15 a 19: “Ela, então, os fez descer por uma corda pela janela, porque a casa em que residia estava sobre o muro da cidade. E disse-lhes: Ide-vos ao monte, para que, porventura, vos não encontrem os perseguidores; escondei-vos lá três dias, até que eles voltem; e, depois, tomareis o vosso caminho.
Disseram-lhe os homens: Desobrigados seremos deste teu juramento que nos fizeste jurar, se, vindo nós à terra, não atares este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e se não recolheres em casa contigo teu pai, e tua mãe, e teus irmãos, e a toda a família de teu pai. Qualquer que sair para fora da porta da tua casa, o seu sangue lhe cairá sobre a cabeça, e nós seremos inocentes; mas o sangue de qualquer que estiver contigo em casa caia sobre a nossa cabeça, se alguém nele puser mão.”
Hebreus 11.30 e 31: “Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias. Pela fé, Raabe, a meretriz, não foi destruída com os desobedientes, porque acolheu com paz aos espias.”
Aquele cordão também simboliza o sangue de Cristo, que nos purifica dos erros do passado e nos dá uma nova história.
Romanos 8.1: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”
2 Coríntios 5.17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”
Raabe se casou e formou uma família. O filho dela, Boaz, foi o resgatador e marido de Rute e bisavô do rei Davi – linhagem da qual veio Jesus.
Hoje, a aplicação da Mezuzah não se trata de uma tradição religiosa, mas da compressão do motivo pelo qual o Senhor ordenara que fosse feito desta maneira.
Trata-se, conforme mencionamos acima, de um ato profético, uma reivindicação estratégica no mundo espiritual de habilitação e conquista para vivermos de acordo com os preceitos e promessas do Senhor contidos nas passagens bíblicas mencionadas. Ou seja, não é um amuleto.
A Mezuzah que, na Igreja Renascer em Cristo, é também utilizada como símbolo da proteção divina e do nosso amor por Ele e traz, em seu pergaminho, a passagem bíblica de Deuteronômio 6.4 e as bênçãos de Deuteronômio 28, que se cumprem na vida daqueles que estabelecem uma aliança com o Deus de Israel.
Deuteronômio 28.1 a 14: “Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos: Bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo. Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.
Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. Bendito serás ao entrares e bendito, ao saíres. O SENHOR fará que sejam derrotados na tua presença os inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho, sairão contra ti, mas, por sete caminhos, fugirão da tua presença. O SENHOR determinará que a bênção esteja nos teus celeiros e em tudo o que colocares a mão; e te abençoará na terra que te dá o SENHOR, teu Deus.
O SENHOR te constituirá para si em povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do SENHOR, teu Deus, e andares nos seus caminhos. E todos os povos da terra verão que és chamado pelo nome do SENHOR e terão medo de ti. O SENHOR te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o SENHOR, sob juramento a teus pais, prometeu dar-te.
O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo e para abençoar toda obra das tuas mãos; emprestarás a muitas gentes, por��m tu não tomarás emprestado. O SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir. Não te desviarás de todas as palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, seguindo outros deuses, para os servires.”
Ela possui a letra “Shin” do alfabeto hebraico, para representar as palavras “shaar” e “shomer”, que significam “O Guarda da Porta”; o Sol, que é o símbolo da Renascer, representando o tempo de Deus; Jerusalém, que é a única cidade celestial e as escadarias do Templo, representando nós, que somos templo do Espírito Santo.
Redação
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.שמע ישראל, (יהוה) [אדוני] אלוהינו, (יהוה) [אדוני] אחד —
Shemá Israel, Adonai Elohéinu, Adonai Ejad.
Torah
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Gracia Justa
Muy amados hermanos en Jesús el Cristo redentor que vivió y vive en nosotros.
Permítanme hacer la siguiente afirmación: Dios es bueno. Si partimos de Ezequiel 39:7 ”De ese modo, daré a conocer mi santo nombre en medio de mi pueblo Israel. No permitiré que nadie deshonre mi nombre; y las naciones también sabrán que yo soy el SEÑOR, el Santo de Israel. Dios es "el Santo" porque en él se halla la suma de todas las excelencias morales; la pureza absoluta, sin la más leve sombra de pecado. Se ha dicho que "el poder es la mano y el brazo de Dios, la omnisciencia sus ojos, la misericordia sus entrañas, la eternidad su duración, pero la santidad es su hermosura". Este atributo divino tiene en la Biblia una relevancia especial: se llama Santo a Dios más veces que Todopoderoso, y se presenta esta parte de su dignidad más que ninguna otra, porque esta excelencia es la gloria de todas ellas. Dios es Bueno y todo lo que viene de Él. Pero a veces le adjudicamos ciertos acontecimientos o situaciones que no tienen que ver con él. El COVID, la economía, los gobiernos inclusa la Guerra contra Ucrania. Dios no es el fundamento de esto pero si lo que pasa a partir de esto. Veamoslo desde otro punto de vista. Cuando Jesús promete al Espíritu Santo nos dice que nos dará otro abogado, ¿verdad? (Jn 14:16-17), veamos ¿A qué se dedica un abogado? correcto a impartir la justicia. ¿Cuál crees que sea el mayor problema del mundo en la actualidad? Entre las muchas respuestas que me han dado están: La solución del COVID, las naciones des-unidas (ONU), la falta de paz, la trata de personas o la pobreza desequilibrada. Pero si consideramos todos los ámbitos, el mayor problema en la actualidad es la falta de justicia y en las Sagradas Escrituras este es un tema muy recurrente desde el Génesis hasta el Apocalipsis. Y el tema parece como que nunca terminar. En realidad es un tema complejo. Para poder entender a la justicia es necesario comprender la Gracia. Como ya es costumbre voy a partir del término en Hebreo que para justicia es Tsadiqq y que más bien se refiere a ser justificado. Desde que me encontré con esto, vino a mi mente la manera como la Biblia nos describe a Noé, Abram o Moisés ¿lo recuerdas? Los describe como hombres justos. Y en su momento lo interpreté como un buen hombre. Entonces, me parece que aquí tenemos un juego de palabras, Justicia vs. Justificación, pues me pregunto ¿estas personas eran justas o estaban justificadas por la Gloria de Dios. Es más, ¿Qué es la Gloria de Dios? Me encontré con este acrónimo para «GRACE: God’s Riches At Christ’s Expense» (las riquezas de Dios al costo de Cristo). Y es que amigos, amigas de OhxDios aquí está el punto de no retorno. ¿Cómo crees que Dios te ve? (sólo hay 2 opciones). La gracia significa que Dios nos ha justificado. Ósea que nos ve correctos, es decir limpios. Romanos 5 nos habla de que la justicia en un regalo de la gracia de Dios (v. 5:19) y nos habla de dos reinos el de Adán (con Eva) y el reino de Cristo. En el primero además de nosotros también se incluye la muerte, el distanciamiento con Dios y claro gracias a el pecado. Pero luego Pablo nos describe un nuevo reino creado por Jesús a partir de su resurrección. Lo más increíble es que por amor tú fuiste transferido del reino de Adán al de Jesus, no porque estuvieras en una lista como sucede con los invitados a una fiesta, sino simplemente por aceptar el don de la gracia de Dios accesible a través de nuestro Señor Jesucristo (Jn 3:16). Y fíjate que hermoso, con Adán se esparce la muerte como resultado del pecado (de un solo hombre) para que luego su descendiente invierta este proceso para traer (y este es el punto) traer justificación como un don gratuito para permanecer en la gracia de Dios y parar el reinado de la obscuridad. Romanos 5:19 nos dice que por uno solo que desobedeció a Dios, muchos pasaron a la obscuridad pero por uno sólo que (Shemá) obedeció a Dios muchos serán declarados justos. Permítame resaltar esto: más que sacarnos de un problema ¡nos metio a la vida! Ahora le invito a visitar Juan 3:16 lealo, recítelo siéntalo y luego vea lo que el gran Jesús dijo en el capitulo 6:29. Amado Señor Jesús muéstranos lo que quieres que como personas que formamos parte de tu iglesia deseas que hagamos para propagar tu justicia para todos. Espíritu Santo ayudanos a tener el suficiente equilibrio para llevar a cabo de una mejor manera todas nuestras responsabilidades y así en conexión con familiares y amigos encontremos un mejor espacio para servir a los demás glorificando este reino a tu nombre.
OhxDios
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Muitas vezes é difícil para as pessoas se separarem de seu dinheiro. No primeiro parágrafo da oração 'Shemá Israel' está escrito: "Você deve amar seu Deus com todo seu coração, toda sua alma e todas suas posses".
Os Sábios do Talmud perguntam: "Por que está escrito 'Todas suas posses'?
A resposta:
Para algumas pessoas é mais difícil separar-se de seu dinheiro que se separar da própria vida. Um exagero? Nem tanto.
Professor Marcelo Boeira 🧠
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Viver com a eternidade em nossos corações
Gary Wilkerson
17 de janeiro de 2022
Eu creio na pregação contra o pecado. Eu sei que meu coração está propenso a vagar. Eu sei que estou inclinado a retroceder, mas há algo mais do que apenas responder a um chamado de altar. Não é o suficiente.
Quantos de vocês foram ao altar e se arrependeram e voltaram e fizeram as mesmas coisas que estavam fazendo antes? Pode até chegar ao ponto em que você começa a dizer a si mesmo: “Por que ir ao altar? Eu não vou mudar.” Pode até chegar ao ponto em que o inimigo começa a atacá-lo, dizendo: “Deus não está realmente transformando você. Você não está mudando.”
Aqui está o problema: se você está respondendo a Deus porque se sente mal e quer obedecer às regras, seu Deus é muito pequeno. Ele não é santo; mas quando você vê Deus, quando você vê o Shemá e você entende o Shemá , você entende o que Deus está dizendo ao seu povo. “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus, o Senhor é um. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças” (Deuteronômio 6:4-5, NVI).
À medida que continuo a me arrepender de certos pecados, percebo que meu arrependimento começa a mudar. Eu me arrependo da condição da minha vida, que eu não sou completo, que eu não sou santo ou amoroso ou andando em sincronia com Deus. Eu me arrependo de que minha vida está fora de ordem. Quando sua vida está fora de ordem, você não deve ser feliz. Você não deveria estar borbulhando de alegria quando o pecado está paralisando sua caminhada espiritual. Deus quer que você saiba que você não está vivendo como um com ele.
A eternidade que Deus colocou em nossos corações (veja Eclesiastes 3:11) não é apenas uma fome pelo céu; é ser um com Deus.
Eu quero andar com ele e falar com ele e ser como ele. No meu coração, no meu comportamento, no meu falar, quero ser santo. Eu não quero ler minha Bíblia apenas para obter um sermão. Eu não quero orar apenas para ver avivamento. Tenho fome dessas coisas porque Deus é o Senhor do avivamento, alegria e perfeição, e quero amar e parecer com meu Pai. Um dia, num piscar de olhos, ele vai fazer isso!
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Que Gente Há Tão Grande?
Lição 6, 30 de Outubro a 05 de Novembro
Sábado à tarde
VERSO ÁUREO: “E que gente há tão grande, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje dou perante vós?” Deuteronómio 4:8
LEITURAS DA SEMANA: Deuteronómio 4:1-9; Mateus 15: 1-9; Números 25:1-15; 1 Coríntios 10:13; Deuteronómio 4:32-35; Mateus 5:13-16
Os três primeiros capítulos de Deuteronómio são basicamente uma lição de história, que relembra aos israelitas o que tinham passado até então. No capítulo quatro, a lição assume um tom de sermão. Recontar os eventos não tinha apenas o objectivo de relembrar a história; em vez disso, servia a um propósito: mostrar-lhes o poder e a graça divina em acção entre o povo e a certeza de que, embora falhassem, o Senhor ainda honraria a Sua aliança com eles.
O capítulo quatro começa com a expressão hebraica we’attah (uma conjunção e um advérbio), que pode ser traduzida como “e agora” ou “então, agora”. Eles tinham acabado de rever a sua história recente, um lembrete do que Deus tinha feito para os trazer até àquele ponto – assim, ou “e agora”, eles deviam fazer o que Deus lhes pedia (ver também Deuteronómio 10:12).
É por isso que o primeiro verbo que aparece depois do “então agora” é shamá’, o mesmo verbo (e na mesma forma) usado no início da oração Shemá, que significa “ouvir” ou “obedecer” – um verbo repetido em todo o livro.
Assim, o capítulo começa a dizer: Então, agora, Israel, por causa do que te fiz, deves obedecer ao seguinte…
Domingo, 31 de Outubro
Não Acrescentem, Nem Diminuam
1. Leia Deuteronómio 4:1, 2. Que aviso específico deu o Senhor ao povo israelita em relação aos Seus “estatutos e juízos” e porque foram alertados disto de imediato? (Veja também Deuteronómio 12:32.)
O Senhor disse-lhes que cumprissem “os estatutos e os juízos” e que não acrescentassem nem diminuíssem nada à Sua palavra. Porquê? Afinal, porque iria alguém querer mudar a lei de Deus? Nós sabemos a resposta.
“Satanás tem sido perseverante e infatigável em seus esforços para levar avante a obra que começou no Céu – mudar a lei de Deus. Tem tido êxito em levar o mundo a crer na teoria que ele apresentou no Céu antes de sua queda, de que a lei de Deus era defeituosa e necessitava ser revisada. Grande parte da professa igreja cristã, por sua atitude, se não por suas palavras, mostra que aceitou o mesmo erro.” Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 107
Ao vermos a história do antigo Israel, notamos que, em muitos aspectos, eles tiveram problemas por ignorar certos preceitos da lei, o que na prática seria o mesmo que retirar algo dela, como também por lhe acrescentar, no sentido de introduzir práticas não especificadas nela e que os levaram à sua transgressão.
2. Leia Mateus 15:1-9. Embora esteja noutro contexto, que exemplo há nesta passagem do princípio sobre o qual Moisés advertiu os israelitas?
Quando os hebreus finalmente entraram na terra prometida, ignoraram com frequência, por exemplo, as advertências directas sobre idolatria. Como resultado, seguiram muitas práticas pagãs, algumas vezes até como parte da sua suposta adoração a Yahweh. No entanto, na época de Jesus, tinham acrescentado todos os tipos de tradições humanas que, como o próprio Senhor disse, invalidavam a Palavra de Deus.
Seja como for, acrescentando ou retirando, a lei foi alterada, e a nação sofreu as consequências.
Em que aspectos devemos ter cuidado para não adicionar nem tirar daquilo que Deus nos diz que façamos?
Segunda-feira, 01 de Novembro
Baal-Peor
Em Deuteronómio 4:3, 4 os filhos de Israel aprendem um pouco mais de história, como lembrete do passado e de verdades espirituais e práticas que deviam aprender.
3. Leia Números 25:1-15. O que aconteceu e que verdades espirituais e práticas o povo devia ter tirado da situação?
Por mais desconfortáveis que sejam os relatos de Israel a eliminar algumas das nações pagãs ao seu redor, eles certamente ajudam a explicar a lógica por detrás da ordem. Israel devia ser testemunha do verdadeiro e único Deus para as nações pagãs, um exemplo para mostrar a adoração ao Deus verdadeiro. Em vez disso, seguiram os “deuses” pagãos e muitas vezes caíam em rebelião aberta contra o próprio Deus que deviam representar para o mundo.
Embora “prostituir-se” muitas vezes tenha um significado espiritual, isto é, quando Israel ia atrás de deuses e práticas pagãs (ver Oseias 4:12-14), neste caso a linguagem (e o resto da história) sugere o pecado sexual. Satanás aproveitou-se da natureza humana caída, usou as mulheres pagãs para seduzir os homens, que obviamente se deixaram seduzir.
Sem dúvida, o acto de prostituir-se fisicamente levava também à prostituição espiritual. Os envolvidos acabavam em práticas de adoração pagã seguindo a Baal-Peor; isto é, os israelitas de alguma forma apegaram-se a este deus falso e até se sacrificaram a ele. Apesar do que lhes foi ensinado, eles dispuseram-se a deitar tudo fora no calor da paixão e da luxúria.
Como pode isto ter acontecido? Facilmente, ao endurecerem a consciência com o primeiro pecado, o físico, estavam maduros para cair no pecado espiritual, que deve ter sido o objectivo final de Satanás. Eles tinham-se tornado tão degradados que, de acordo com o texto, um homem trouxe uma mulher midianita para o próprio acampamento, diante de Moisés e do povo que chorava do lado de fora do tabernáculo.
Mente e corpo estão intimamente ligados, ou seja, o que afeta um afeta o outro. O que podemos aprender desta história, de como a indulgência pode ser perigosa para nós espiritualmente?
Terça-feira, 02 de Novembro
Sejam fiéis ao Senhor
Milhares morreram por seguirem a Baal-Peor. “… todo homem que seguiu a Baal-Peor” foi destruído. No entanto, muitos não apostataram. Quem foram eles?
4. “Porém vós que vos chegastes ao Senhor, vosso Deus, hoje todos estais vivos” (Deuteronómio 4:4). Qual é a diferença entre aqueles que caíram em pecado e os que não o fizeram? Qual é a mensagem importante sobre do pecado, a tentação e o poder de Deus na nossa vida?
Repare no contraste entre a palavra “todo” neste verso e no verso anterior. “Todo” o que seguiu a Baal-Peor foi destruído, mas os que (“vós”) permaneceram fiéis ao Senhor estavam vivos. Não havia meio termo naquela época, e agora também não existe. Somos a favor ou contra Jesus (Mateus 12:30).
A palavra hebraica para “seguir”, dbq, indica muitas vezes um forte compromisso de aderir a algo fora de si mesmo. A mesma raiz da palavra hebraica é usada em Génesis 2:24, quando um homem deve deixar a sua família e “unir-se” à sua esposa (veja também Rute 1:14). Neste contexto, a palavra hebraica aparece mais quatro vezes em Deuteronómio (Deuteronómio 10:20; 11:22; 13:4; 30:20), e em cada caso a ideia é a mesma: o povo devia apegar-se a Deus, ou seja, entregar-se a Ele e obter Dele poder e força.
É importante notar que o povo é o sujeito do verbo. Eles devem fazer a escolha de “apegar-se” ou “seguir” a Deus e, então, com o Seu poder e força, evitar o pecado.
5. Leia Judas 24 e 1 Coríntios 10:13. O que é dito nestes versos que também está em Deuteronómio 13:4?
Deus é fiel; Ele é capaz de nos impedir de cair. Mas temos que fazer a escolha consciente, como fizeram os fiéis em Baal-Peor, de nos apegarmos a Ele. Neste caso, podemos ter certeza de que, seja qual for a tentação, podemos permanecer fiéis.
Como nos ajudam a oração, o estudo da Bíblia, a adoração e a comunhão a apegar-nos ao Senhor?
Quarta-feira, 03 de Novembro
Que Gente Há Tão Grande?
O que se segue nos próximos versos depois de Deuteronómio 4:4 é uma das passagens mais profundas e belas de todas as Escrituras (o hebraico é magnífico!). Seria possível argumentar que, em essência, a mensagem de Deuteronómio se encontra neste ponto, e todo o resto são comentários. Ao ler estes textos, pense em como o princípio contido nestas palavras também se aplica a nós no presente.
6. Leia Deuteronómio 4:5-9. Porque disse o Senhor, através de Moisés, o que fez a Israel?
O Senhor desejava que o povo percebesse que tinha sido chamado, escolhido por um motivo especial. Eles tornaram-se uma “grande” nação, tal como Deus tinha prometido inicialmente a Abrão (Génesis 12:2; veja também Génesis 18:18).
Porém, o propósito de torná-los grandes era que pudessem ser uma “bênção” (Génesis 12:2) para “todas as famílias da terra” (Génesis 12:3). Embora a bênção final fosse a vinda de Jesus, o Messias, através da sua linhagem, até lá eles deviam ser a luz do mundo. “também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra” (Isaías 49:6). Não que a salvação se encontrasse neles, mas, através deles, o verdadeiro Deus, o único que pode salvar, seria revelado.
Israel adorava e servia ao Deus que criou o cosmos, o Senhor do Céu e da Terra; ao passo que os pagãos adoravam rochas, pedras, madeira e demónios (Deuteronómio 32:17; Salmos 106:37). Que diferença marcante!
Nestes versos, Moisés apontou dois motivos pelos quais Israel era especial. Primeiro, o Senhor estava perto deles, de maneira única, através do santuário; segundo, por causa dos “estatutos e juízos tão justos como toda esta lei” (Deuteronómio 4:8).
7. Leia Deuteronómio 4:32-35. O que disse mais o Senhor que devia tê-los feito perceber o chamado especial que tinham recebido?
Sem dúvida, Israel tinha recebido muito. E como reagiu?
Quinta-feira, 04 de Novembro
A Sabedoria e o Entendimento
Deuteronómio 4:1-9 expressa não apenas a condição especial da nação, mas também os seu chamado missionário. Em todos estes versos está a ideia de que precisavam obedecer, seguir, fazer o que o Senhor tinha ordenado que fizessem.
8. Leia mais uma vez Deuteronómio 4:6. O que diz o Senhor ser a “sabedoria” e o “entendimento” de Israel aos olhos destas nações?
À primeira vista, pode parecer que os próprios estatutos e juízos continham a sabedoria e o entendimento, mas não é isso que o texto diz. O Senhor ensinou-lhes estatutos e juízos, sim; porém a sabedoria e o entendimento estavam em cumprir e obedecer.
Israel pode ter tido o mais maravilhoso sistema de leis, regras e regulamentos que o mundo já viu (e realmente teve), mas de que adiantaria se Israel não o seguisse? Em vez disso, a sabedoria e o entendimento resultavam da manifestação em tempo real das leis de Deus na vida deles. Eles deviam viver as verdades que o Senhor lhes tinha concedido, e só podiam fazer isso obedecendo-Lhe. Toda a luz e a verdade não iriam fazer nenhum bem a eles nem aos pagãos ao seu redor se Israel não vivesse esta verdade. Portanto, eles são chamados repetidamente a obedecer, porque a obediência aos estatutos e juízos, não os próprios estatutos e juízos, era o que importava, no que toca a testemunhar ao mundo.
“Sua obediência à lei de Deus os tornaria uma maravilha de prosperidade ante as nações do mundo. Ele que lhes podia dar sabedoria e perícia em todo artifício continuaria a ser seu Mestre e os enobreceria e elevaria pela obediência às Suas leis. Se fossem obedientes, seriam preservados das enfermidades que afligiam outras nações e abençoados com vigor intelectual. A glória de Deus, Sua majestade e poder deveriam ser revelados em toda a sua prosperidade. Deveriam ser um reino de sacerdotes e príncipes. Deus lhes proveu toda a possibilidade de se tornarem a maior nação da Terra.” Parábolas de Jesus, p. 288
Leia Mateus 5:13-16. Nestes versos, o que diz Jesus que reflecte o que foi dito ao antigo Israel? Como se aplica isto a nós, Adventistas do Sétimo Dia?
Sexta-feira, 05 de Novembro
Estudo adicional
“Desde a origem do grande conflito no Céu, o propósito de Satanás tem consistido em destruir a lei de Deus. Para cumprir esse objetivo, ele se rebelou contra o Criador e, embora tenha sido expulso do Céu, continuou a mesma luta na Terra. Sua constante meta tem sido enganar os seres humanos para induzi-los a transgredir a lei de Deus. Se isso é feito rejeitando toda a lei ou apenas um de seus preceitos, não importa: no fim, o resultado será o mesmo. Aquele que tropeça ‘em um só ponto’ manifesta desprezo por toda a lei; sua influência e exemplo estão do lado da transgressão; e o indivíduo é considerado ‘culpado de todos’” Tiago 2:10; O Grande Conflito, p. 582
A respeito de Baal-Peor, Ellen White escreveu: “Aventuraram-se a ir ao terreno proibido e foram enredados na cilada de Satanás. Iludidos pela música e pela dança, seduzidos pela beleza das virgens pagãs, romperam sua fidelidade para com Jeová. Unindo-se a eles na folia, a condescendência com o vinho embotou seus sentidos e derrubou as barreiras do domínio próprio. A paixão teve pleno domínio. E, uma vez contaminada a consciência pela depravação, foram persuadidos a curvar-se aos ídolos. Ofereceram sacrifícios sobre os altares pagãos e participaram dos mais degradantes ritos.” Patriarcas e Profetas, p. 454
Perguntas para consideração:
1. Em que aspecto estamos na mesma posição que o antigo Israel? Pense no que recebemos em contraste com o mundo e outras igrejas. Estamos a corresponder ao que nos foi dado? Reflectimos ao mundo a nossa “sabedoria e entendimento”?
2. “Porém vós que vos chegastes ao Senhor, vosso Deus, hoje todos estais vivos”. O Senhor não nos forçará a segui-Lo. Em vez disso, usando o dom do livre-arbítrio, temos que tomar a decisão. Feito isto, como permanecemos fiéis a Ele?
3. O que significa acrescentar ou tirar dos mandamentos de Deus? Além da tentativa de mudar o Sábado, como pode algo assim acontecer de modo subtil e imperceptível?
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